terça-feira, 10 de junho de 2008

A transição para o veganismo

Em pauta:

Acredito que todo ovo-lacto-vegetariano CONSCIENTE e preocupado com a defesa dos diretos dos animais, evolui em uma determinada etapa da vida para o veganismo, embora isso requeira as vezes, um bom tempo. No meu caso, sou ovo-lacto-vegetariana há 12 anos, e atualmente estou tentando adaptar minha alimentação para muito em breve me tornar vegan. Confesso que essa transição não tem sifo fácil por vários motivos. O primeiro é a própria resistência dentro de casa, e é preciso aprender a conviver com frases como: " é muito radicalismo!". Radicalismo é a atitude de deliberar sobre a vida de animais somente para usufruir de algo que não temos o direito de se apropiar. O segundo motivo é a dificuldade de substituir alguns produtos, como por exemplo o queijo. Há algum tempo, estava consumindo somente queijos de empresas que não utilizam coalho retirado do intestino de animais, a FRIMESA é uma delas. No entanto, por outro lado, me surpreendi com a quantidade de produtos vegan que estão disponíveis nos supermercados. Como leite de soja, iogurte a base de soja de vários sabores, condensado de soja e creme de soja. Para não ficar só na soja, algumas empresas produzem produtos como achocolatado, chocolate amargo, salgadinhos, bolachas, macarrão e sorvetes que não possuem ingredientes de origem animal, basta se atentar aos rótudos que descobriremos muitas coisas somente à base de produtos vegetais. Indico o site do Fábio Chaves (www.vista-se.com.br - em dica de produtos) para obterem informações sobre alguns produtos e marcas.
A transição pode ser um pouco difícil, como no meu caso. Mas acredito que gradualmente chegarei lá! O importante é ter consciência de como as vacas sofrem para terem seus leites roubados, sendo criadas em ambientes artificiais, agressivos a sua natureza, tendo seus filhotes retirados logo após ao nascimento para não prejudicar a produção, além de possuir uma expectativa de 5 anos de vida ao invés dos 20 anos que geralmente uma vaca vive. Ou seja, a questão não se concentra apenas em ter que matar ou não, é algo além, que se preocupa com os diretos que todos animais humanos e não humanos possuem de vida e LIBERDADE.
O nosso comportamento alimentar é fruto da nossa cultura e educação, e nós podemos lutar contras as atitudes impostas que são arcaicas e danosas à vida e à liberdade. Basta uma reflexão profunda, que traga novas idéias e práticas para que assim possa ocorrer uma transformação na forma de consumo de nossa sociedade.

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